sábado, 7 de abril de 2018

Reinos Absolutistas - Criação - Aprendizagem Significativa - Marisa Lapido

O Laboratório de Humanidades segue propondo atividades que tornam prática o processo de aprendizagem dos alunos. Podemos salientar que desde as novas reflexões referente a Educação o aluno deve ser protagonista de eu processo de Ensino Aprendizagem.

Após compreenderem desde a formação do Feudalismo a seu declínio com ascensão da Burguesia, promovendo o retorno do poder do Rei, os alunos dos 7º Anos A, B e C foram provocados a elaborarem Reinos Absolutistas fictícios, tendo que elaborar:

1- Um reino que politicamente se centrava nas mãos de um Rei ou Rainha;
2- Apresentar toda  a estrutura do Reino: Política, Economia, Características Culturais, sistemas monetários, comercial e outros;
3- Sistema Social, com base no Absolutismo;
4- Mapas com representação das cidades;

--> Na Elaboração poderiam utilizar de maquetes, cartazes, folhas sulfites, ou seja, qualquer material para representação de sua criação aos professores.

O resultado demonstrou que autonomia estudantil é profícua no processo de ensino aprendizagem, com os alunos criando entre si sistema comercial, compreendendo perfeitamente de uma forma lúdica a proposta do conteúdo. Com uma brincadeira foi possível facilitar as aulas teóricas sobre Absolutismos, apresentando ai sim o contexto histórico do período. 

Parabéns Alunos da EMIEF Marisa Lapido!


























terça-feira, 27 de março de 2018

Simulado de Humanidades - EMEIEF Marlene Miranda - Médio

Os alunos do 1º Ano do Ensino Médio realizaram seu primeiro Simulado elaborado pelos professores das disciplinas de Humanidades. As questões foram elaboradas com base no que se trata em ENEM, Vestibulares e Universidades Públicas e de Avaliações Nacionais Diagnósticas. A proposta foi oferecer como ferramenta avaliativa uma aporte de treinamento focando as grandes avaliações e desafiando aos alunos interpretar a partir das próprias múltiplas escolhas. 




sábado, 24 de março de 2018

Morte e Contexto da I Guerra Mundial - 9 Anos EMIEF Marisa Lapido

A I Guerra Mundial foi marcada por vários fatores que conduziram ao conflito. Neste postagem buscaremos verificar um outro lado do fato histórico, a sensação da constante presença da Morte para os soldados no campo de batalha, independente de qual lado lutassem. Abro esta postagem com um trecho da carta do soldado Raymond Naegelen:

"O Odor é fétido nos penetra garganta a dentro ao chegarmos na nossa nova trincheira, a direita dos Éparges. Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam feitas sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos predecessores haviam colocado, estavam para ocultar da vista os corpos e restos humanos que ali haviam" (Raymond Naegelen, região de Champagne) - trecho retirado  do site sobre cartas de soldados da I Guerra Mundial

Como podemos observar, a relação da morte com estes soldados era intensa. Primeiramente eles sabiam do grande risco da perda da vida no campo de batalha, depois presenciavam o potencial do armamento bélico e por fim o medo dava lugar a consciência e ao observamos em todos os textos que podemos ler dessas cartas dos soldados da I Guerra Mundial, era a descrição presente da morte em campo e a saudade que isso conduzia do lar. 

"Conseguem imaginar-me numa tarde de Domingo, sentado no chão ou enterrado numa lama, sem me ter barbeado ou mudado minhas roupas e botas há cinco dias. Temos  muita companhia de ratazanas e ratos [...] Há dias um soldado estava a jantar e um atravessou-se no seu prato, ele espetou-lhe o garfo e comeu-o, depois continuou como se nada tivesse passado. De fato, é dramático que uma nação tão civilizada esteja enterrada numa bárbarie como esta guerra [...] Vivemos como minhocas, nunca vemos a luz do dia, enterrados, ao longo de oito dias apenas vemos os muros da trincheira" (Carta de Thomas, Soldado Inglês, em 1/11/1915)

Podemos perceber nas cartas, nos diários uma "consciência da morte", aos longos dos anos a  morte  ,como um dado antropológico, cuja presença tem sido motivo de angústia para o ser humano ao longo de sua existência, expondo-lhe, inexoravelmente, sua vulnerabilidade de ser mortal.  Nós, humanos, como todos os seres vivos marcados pela temporalidade da vida, lutamos contra a idéia de nossa finitude, sendo que temos buscado o alívio possível para o paradoxo existencial que se apresenta frente ao dualismo vida e morte. Tal paradoxo tem sido marcante na cultura ocidental e agudiza, sobremaneira, essa angústia, tornando mais difícil o seu enfrentamento, visto que colocamos em situação de oposição esses dois momentos de uma mesma realidade: a de sermos seres vivos e que, portanto, iremos morrer um dia.

A cartas e os diários dos soldados durante todo o período da I Grande Guerra, é um ritual de perpetuar as últimas memórias em vida, para não ser esquecido na morte. Dentro dessa perspectiva, a ritualização mítica da morte tem tido a função de transcender o sofrimento pela finitude do ser humano, pois, desde tempos imemoriais, o dado primeiro, fundamental e universal da morte humana é a sepultura, mostrando assim que é isso o que nos assegura nossa ‘humanidade’ em relação aos demais animais. A morte sempre suscitou emoções que se socializaram em práticas fúnebres, e o não-abandono dos mortos implica uma crença na sua sobrevivência, não existindo praticamente qualquer grupo, por muito ‘primitivo’ que seja, que abandone os seus mortos ou que os abandone sem ritos. Esses ritos trazem a imagem de ‘passagem’ para um outro estágio, sempre como metáfora de prolongamento da vida, seja ela através de um sono, uma viagem, um nascimento, uma doença, seja através de uma entrada para a morada dos antepassados. Projeta-se, assim, a vida para um tempo indefinido, mas não necessariamente eterno.

Reflexão elaborada pela Profa. Ludmila Pena Fuzzi.


Partindo deste ponto, os professores do Laboratório de Humanidades propuseram aos alunos dos 9º Anos A, B e C da EMIEF Marisa Lapido Barbosa, do Sistema Municipal de Educação de Taubaté a elaborarem um "Varal da Morte" e a confecção de objetos do dia a dia das trincheiras. Os trabalhos foram elaborados em equipe e trouxeram imagens, reflexões de poemas brasileiros, trechos de músicas e muitos outros. O resultado conduziu compreender o sentido da Morte dentro do conteúdo curricular previsto.








sexta-feira, 2 de março de 2018

Abertura do projeto com os Alunos do Marlene Miranda

Na presente data foi proposto aos alunos uma apresentação geral do projeto, bem como uma reflexão acerca das etapas de um projeto de pesquisa. O debate foi orientado pela Profa. Ludmila Pena Fuzzi que estabeleceu o que pretende alcançar com os alunos. Foi coletado pela professora alguns vídeos com finalidades específicas e também foram passados vídeos de eventos científicos que os autores pretendem levar seus orientandos. Na primeira reflexão os alunos elencaram diferentes possíveis temáticas e suas problematizações, todas dentro da Área de Humanidades. A atividade foi proposta ao público alvo do Ensino Médio, da EMEIEF Emílio Amadei Beringhs (Marlene Miranda), com alunos do 1º Anos. 




 Inicialmente a professora abriu mostrando o Blog do projeto, explicando as páginas e ferramentas, que sempre serão atualizadas pelos autores. Depois passou  os vídeos sobre organização, objeto e projetos:

No primeiro vídeo levou os alunos a refletiram sobre o que pode acontecer se não se organizarem, tiverem sintonia e fazerem com vontade:


Depois passou o vídeo sobre como devemos nos organizar para atingir nossas objetivos:





segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Poema Historiador - Drummond




Parcerias


Autores





Os autores do projeto já apresentam trabalhos acadêmicos publicados a muito tempo, bem como coordenam vários projetos a mais de 11 anos. Os professores são fundadores e idealizadores do Instituto de Pesquisa Histórica e Ambiental Regional (IPHAR), autores da pesquisa sobre Identidade Sustentável, tendo inclusive desenvolvido um projeto de turismo sustentável junto a diferentes cidades. Também apresentam participação em mesas redondas, palestras, eventos ligados á área das Humanidades. Desde 2006 uma parceria nasceu, pela paixão pela pesquisa histórica e muitas ações como manifestos, processos judiciais, campanhas em prol da defesa dos patrimônios culturais. Nesta caminhada os pesquisadores também interagiram com nomes importantes do campo acadêmico e midiático da área Educacional, História, Filosofia, Sociologia e outros. 

Pela primeira vez no ano de 2018 estão tendo a oportunidade de lecionarem nas mesmas escolas e decidiram aplicar com firmeza toda a sua experiência conjunta, em prol da integralidade de seus alunos da Educação Básica. Estão atuando no Sistema Educacional de Taubaté, nas EMIEF Marisa Lapido Barbosa e EMIEF Emílio Amadei Beringhs, nos níveis fundamental e médio. Abaixo um resumo da parceria e dos trabalhos dos professores: